Porque eu acredito em Papai Noel

Por Silvia Regina Angerami
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Imagem: Canva
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Papai Noel, o bom velhinho. Eu acredito. Nunca duvidei da sua existência. Nunca admiti aos meus filhos que ele não existe (e olha que o primogênito tem 37 e a caçula, 27).

O clichê, nesta época do ano, é falar “o que importa é o nascimento de Jesus” ou “as pessoas se esquecem do aniversariante” etc. e tal. Concordo. Mas o Papai Noel é uma figura muito simpática, sim, e muito importante, também.

Acredito no Papai Noel porque acredito na bondade humana, acredito na felicidade que o ato de presentear proporciona não somente a quem recebe um presente, mas sobretudo a quem a oferece. Acredito que os dons não materiais são os mais importantes, é claro. Mas nós vivemos em um mundo material, nossa alma está revestida de matéria, o tato é um dos cinco sentidos que integram a nossa existência. Não dá para simplesmente desprezar e renegar tudo o que é material.

As árvores, esses seres vivos incríveis que nos cercam, nos ensinam a lição da doação, da abundância, da prosperidade, dando sempre mais frutos do que somos capazes de consumir. E o ato de doar é sugerido simplesmente quando observamos, por exemplo, uma laranjeira, toda carregada, uma jabuticabeira, uma frondosa mangueira, um magnífico abacateiro…

Doação, presentes, abundância. Quanto mais se doa, mais se equilibra o fluxo da abundância na nossa vida. Portanto, o Papai Noel está certíssimo em distribuir presentes a todas as crianças do mundo.

Ao fazer isso, ele se multiplica pelos países afora, encontra eco nos representantes que possui ao redor do mundo, sabe?? Pense em quantos papais-noéis espalhados nos shoppings, nos eventos, nas lojas, nos orfanatos, asilos, nos mais diferentes recantos do mundo… mesmo hoje nesses estranhos tempos pandêmicos…

Quando passei o Natal de 2017 em Portugal, me encantei, junto com as crianças, quando ouvi os sinos do trenó do Papai Noel, na casa onde fomos recebidos calorosamente para a ceia da meia noite e o almoço do dia 25. Fizemos o famoso amigo-ladrão, demos muitas risadas, comemos e bebemos até nos fartar. Mas o momento mais mágico, sem dúvida alguma, foi quando soaram os sinos pendurados no trenó do Papai Noel. Como não acreditar??

A raça humana precisa disso. Precisamos de presentes, de risos, de abraços e de nos sentirmos acolhidos.

O melhor presente? Foi virtual, graças à tecnologia do WhatsApp, quando uma ligação de vídeo conseguiu reunir a nós, que estávamos no Algarve, toda a família: filho, nora e neta no Brasil e filha no Líbano. A emoção foi transbordante.

Este ano, com a pandemia, muitas famílias vão ter de se contentar com o Natal a distância. Mas isso não diminui a importância do encontro, do brinde, da oração, da LUZ que queremos nas nossas vidas. E também do Papai Noel, por que não??

Por isso, quem vier me dizer que Papai Noel não existe, me desculpe… Mas você está redondamente enganado! Sabe de nada, inocente…

Feliz 2021, a toda a família e ALLmigos!!!!

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