O Ano Novo está logo ali, quase batendo à nossa porta (ufa!), e na Nova Zelândia, 2021 chegará antes do que em qualquer outra parte do mundo. Tudo isso para dizer que, por aqui, esta colunista que te escreve está justamente no processo de mais uma mudança daquelas: ir em busca de uma nova casa para morar, que fique dentro da região de uma boa escola pública para o filhote estudar. Isso mesmo, mudar de casa para poder matricular o pequeno em uma boa escola. E esse movimento é muito comum por aqui. Muitas famílias vivem essa experiência em Auckland.
Isso acontece porque o sistema de ensino público neozelandês funciona com base na distribuição dos estudantes nas escolas disponíveis na região onde as crianças moram. Algo parecido com o que ocorre em grande parte das cidades, inclusive no Brasil. Dessa forma, nenhum aluno estuda longe de casa, facilitando a logística das famílias.
Por outro lado, é praticamente impossível conseguir matricular seu filho em uma escola pública que não faça parte do perímetro do seu bairro. É bom lembrar também que aqui a maioria das crianças frequentam as escolas públicas, mesmo quando falamos de famílias com alto poder aquisitivo. Essa é a razão pela qual muitas famílias que pretendem, ou já têm filhos, determinam a compra ou o aluguel de um imóvel pela disponibilidade das melhores escolas públicas da cidade. Para você ter uma ideia, esse fator afeta, e muito, o mercado imobiliário e é um forte argumento nas negociações do segmento.
Eis que, por aqui, descobrimos que as três escolas dos nossos sonhos para que o Francisco curse os quatro primeiros anos do Ensino Fundamental ficam todas fora da área do bairro onde moramos. Para uma delas, estamos a apenas duas ruas do raio de abrangência (oh!). Já iniciamos a busca por uma nova casa para alugar, apesar da época do ano e de 2020 ainda estar sendo uma verdadeira “corrida maluca” para todos nós. Mas vai valer a pena, tenho certeza.
E você, quais são as “ginásticas” que faz ou fez para garantir que que as crianças tenham acesso à melhor educação possível? Me conte pelo reginaielpo@gmail.com. Vou adorar ler a sua história e trocar ideias.
