Nunca foi tão importante a conscientização sobre o impacto da boa alimentação na saúde. Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde revelam que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo têm obesidade, sendo 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças. A OMS estima que, até 2025, aproximadamente 167 milhões de pessoas — adultos e crianças — ficarão menos saudáveis por estarem acima do peso ou com obesidade. No Brasil, uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), entre fevereiro de 2019 e março de 2020, revelou que uma em cada dez crianças brasileiras de até 5 anos está acima do peso.
Esse resultado deve-se, em parte, à insegurança alimentar. Uma análise realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, em 2021, mostrou que quase 116,8 milhões de brasileiros não se alimentavam como deveriam, com qualidade e em quantidade suficiente, onde 43,4 milhões (20,5% da população) não contavam com alimentos em quantidade suficiente e 19,1 milhões (9% da população) estavam passando fome. “A pandemia de Covid-19 expôs – e continua expondo – um número muito grande de famílias à insegurança alimentar, ameaçando vidas e a saúde de gerações”, comenta Heloisa Oliveira, diretora-presidente do Instituto Opy de Saúde. O excesso de gordura corporal aumenta os riscos para pressão arterial elevada, doenças do coração, enfarte, diabetes e outras doenças.
Além de inserida no grupo de doenças crônicas não transmissíveis, a obesidade é considerada um dos importantes fatores de risco para outras complicações como: diabetes mellitus, hipertensão e doenças cardiovasculares. “A chave para prevenir a obesidade é agir cedo, antes mesmo do bebê nascer. Uma boa nutrição na gravidez, seguida de amamentação exclusiva até os seis meses de idade e continuada até dois anos ou mais, é o melhor para todos os bebês e crianças pequenas”, alerta Heloisa Oliveira.
O Instituto Opy de Saúde, entidade filantrópica que foca na promoção da saúde em áreas estratégicas, como o cuidado nos primeiros 1000 dias de vida e na prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), é parceiro do projeto Experiências que Alimentam II, desenvolvido pelo Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN), que tem como objetivo favorecer a segurança alimentar de bebês e crianças na 1ª infância, através de ações de educação e conscientização para a importância de uma alimentação saudável junto aos Centros de Educação Infantil de DRE-São Miguel Paulista, em São Paulo.