Estava buscando assunto para a coluna desse mês e lembrei do dia em que acordei às 7h da manhã depois uma noite mal dormida de inicio de pandemia, quando ainda estávamos em isolamento total.
Entravam raios fininhos de sol pelas frestas da janela, a parede brilhava dourada. Coloquei um mantra no meu celular, sentei-me na cama, cruzei as pernas e juntei as mãos em forma de agradecimento e comecei a respirar profundo.
Zion acordou, foi ao banheiro, escovou os dentes, sentou ao meu lado e começou a me imitar, tudo isso em silencio. O mesmo aconteceu um pouco depois com meu filho mais novo, Otto. Este nem os dentes escovou e já pulou na cama conosco.
Ali estivemos por quase uma hora, em silêncio, vibrando as energias que vinham daquelas palavras de paz e abraçavam nossos corações. Esse ritual voltou a acontecer muitas vezes depois e sempre de uma maneira muito orgânica e necessária.
Nesse dia nasceu nosso ritual de fé, amor a agradecimento.
Nossa cama de gratidão pela vida que temos, pelo amor que sentimos e pela fé que nos guia.
Estamos percorrendo na meditação um caminho mágico de autoconhecimento, de paciência e busca de equilíbrio. Tem sido nosso refúgio mais bonito. Convido todos a respirar com mais calma, construir energia interna e buscar vibrar alto.
O mundo está do avesso, sejamos (re)existência.