Especialista do HSCG dá dicas de como cuidar da saúde cardíaca de crianças e adolescentes

Doença afeta cerca de 17% dos jovens e crianças no país
Facebook
WhatsApp
Pinterest
Email
Print
Imagem: Canva
Imagem: Canva
A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta vem atingindo cada vez mais jovens e adolescentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 17% das crianças brasileiras têm hipertensão arterial. O diagnóstico e a intervenção precoce são fatores importantes para evitar maiores danos na vida adulta. Nesse sentido, a atuação eficaz de um cardiologista pediátrico é essencial.

 

“O aumento da pressão arterial em crianças e adolescentes vem se multiplicando muito entre esse público e isso pode trazer consequências graves para toda a vida. Essa patologia, especialmente em jovens, exige conhecimento e diagnóstico correto para tratamento adequado. Na maioria das vezes, a identificação pode ser feita por meio de medidas de pressão arterial por um profissional de saúde”, explica Pedro Júnior – Cardiologista do HCSG.

 

Segundo o especialista, a hipertensão entre crianças e adolescentes pode ocorrer por várias causas como pelo coração, rins e sistema endócrino, mas em sua grande maioria não é definida. “Geralmente ela está relacionada à obesidade infantil e ao sedentarismo”, alerta.

 

Sintomas e diagnóstico
A hipertensão infantojuvenil, na grande maioria das vezes, pode demorar anos para apresentar alguns sintomas podendo até mesmo ser diagnosticada apenas quando a criança já é adulta.

 

“Dores de cabeça e no pescoço são as principais queixas, após o diagnóstico, os primeiros cuidados são importantíssimos e envolvem basicamente mudança no estilo de vida. Trocar guloseimas por frutas e vídeo game por esporte são fundamentais. Por exemplo: a criança pode tentar ir caminhando para a escola e levar alimentos saudáveis para comer durante o intervalo”, enfatiza.

 

Dicas para ter um coração saudável
Segundo o especialista, para se ter uma saúde cardíaca em dia é fundamental:

 

– Praticar exercícios físicos com regularidade;
– Manter uma alimentação equilibrada com frutas, verduras, legumes e evitando o excesso de sal, açúcar, frituras e gorduras saturadas;
– Manter o controle do colesterol, diabetes e pressão arterial;

 

Mesmo durante o período de pandemia no qual vivemos as atividades físicas e dieta balanceada são essenciais o tratamento contra hipertensão deve envolver toda a família onde a criança e o jovem está inserido. “Se os pais comem mal e não fazem exercícios físicos, as crianças serão estimuladas ao mesmo comportamento, agravando o problema. Em casos mais complicados ou quando associado às outras doenças, os remédios são necessários e para isso o acompanhamento médico é primordial”, esclarece.

 

“Vale lembrar que, em todos os casos, ela pode ser controlada e a criança pode ter uma vida normal como qualquer outra. O acompanhamento médico e familiar são os fatores mais importantes para que isso aconteça”, finaliza Pedro.

Artigos relacionados