Esse ano vai ficar marcado na história da humanidade como um ano de rupturas, perdas, renovações e muitos aprendizados. Ninguém neste planeta deixou de ser impactado, minimamente que seja, pela sucessão de eventos ocorridos em 2020.
Eu posso afirmar que perdi o medo da chuva. Sim, eu sempre fui o tipo de pessoa que ficava incomodada com aquele momento em que uma tempestade estava se formando e com ela a escuridão, a incerteza da intensidade das águas. Se seria passageira ou se iria demorar, enfim, o que me incomodava era a insegurança e a falta de controle diante de uma situação bem maior que eu.
Metaforicamente essa foi a sensação que a pandemia provocou e a cada nova “tempestade” que se formava, mais autocontrole e equilíbrio eu buscava diante de algo muito maior do que eu. Tem sido um processo gradativo, porém transformador, poder enxergar meus medos e trazer mais luz e consciência às questões desafiadoras da vida.
Toda vez que somos desafiadas a sair da zona de conforto, temos o reflexo (quase vital) de reclamar, de esbravejar com o destino, questionar e procurar culpados. É chegado o momento de parar de se lamentar pelo que passou. Como diz o ditado popular “bola pra frente que atrás vem gente”, é hora de criar planos para o novo ano, sonhar grande, ser otimista e investir numa melhor versão de você mesma.
Seja feliz, tenha esperança e que venha 2021!