Lançado em 2022 pela Editora InVerso, o livro A Luz da Maternidade, Relatos de PARTOS SEM DOR conduzidos por Gerson de Barros Mascarenhas, da jornalista e escritora baiana, Fernanda Carvalho, segue atual. Trata-se de uma homenagem póstuma ao obstetra, que a conduziu e orientou rumo ao parto natural, sem anestesia e sem dor.
“Ele não fez o parto dos meus filhos, mas marcou definitivamente a chegada de Lucca e João Pedro ao mundo”, destaca a autora. O obstetra baiano tinha 90 anos e Fernanda, apenas 25, quando foi apresentada ao método do Parto Sem Dor. “Apesar de palavras de desestímulo e até chacota, acreditei que parir sem sofrimento era possível desde o primeiro momento. E isso fez toda a diferença. Busquei conhecimento, li muito, fiz os exercícios recomendados. Conhecimento é poder, também na hora do parto. A sensação de plenitude que vivenciei no nascimento dos meus dois filhos foi indescritível. Minha gratidão a ele é infinita”, acrescenta.
A biografia do médico narrada pela escritora é apenas um fio condutor, costurado por relatos de mulheres atendidas por ele e que endossam o coro em defensa do parto natural. Foram mais de cem entrevistas realizadas para a elaboração do livro, que está entre os mais vendidos na categoria adulto, da Editora, desde o lançamento.
Para Cristina Jones, publisher da Editora Inverso, o livro não deve ser lido apenas por gestantes, mas por mães, companheiros, médicos e todos que trabalham na assistência ao parto. “Em um momento em que estamos falando tanto de violência obstétrica, de agressões às mulheres, trazer luz à maternidade é um bálsamo”, afirma.
Parir hoje é ato de resistência
A autora de A Luz da Maternidade destaca que o livro não é uma bandeira “anti-cesárea”, mas um convite para uma necessária reflexão sobre as vantagens do parto natural que oferece menores riscos para a mãe e o bebê. “Aprendi com Dr. Gerson que a cesariana é um excelente recurso, desde que realmente necessário. Se há algo que impede que o bebê chegue ao mundo pelas vias naturais, o parto cirúrgico salva vidas! Eu tive a felicidade de viver o parto normal com plenitude, mas é triste ver que, o que deveria ser natural, hoje é a exceção. As mulheres que desejam partos naturais têm que lutar muito para vencer a resistência do sistema, da família, dos amigos e até da classe médica. E essa pressão pela cesariana nem sempre é colocada de forma explícita. Então, muitas mulheres que querem parto natural acabam não conseguindo. Parir hoje é ato de resistência”, contextualiza Fernanda.
O livro pode ser adquirido na Amazon ou pelo site www.aluzdamaternidade.com.br, com entrega em todo o país.
