O Brasil possui cerca de 13 mil startups e apenas 4,7% delas foram fundadas exclusivamente por mulheres, revela o instituto Distrito Dataminer, em pesquisa deste ano feita junto à B2Mamy e Endeavor.
Pensando nisso e em todo o cenário atual das mães no mercado de trabalho, Huggies, marca da Kimberly-Clark com solução completa de cuidados infantis que sempre apoiou o empreendedorismo materno, lança a iniciativa Pequenos Grandes Passos – Programa de Aceleração Pulse 10 powered by Huggies e Google for Startups.
A iniciativa, assinada pela agência PROS, acontece de outubro a dezembro de 2021, com um dos maiores aportes do país em negócio materno – serão R$ 100 mil para a mãe vencedora seguir com o seu empreendedorismo focado em desenvolvimento infantil.
Conectado à estratégia de lançamento de Huggies Supreme Care Fralda Roupinha com tecnologia Xtra-flex, em parceria com a B2Mamy, empresa de educação digital que capacita e conecta mães ao ecossistema de inovação e tecnologia, Pequenos Grandes Passos selecionará, a partir de todos os projetos inscritos, 50 negócios de mães empreendedoras de todo o Brasil, com anúncio no dia 28 de outubro. Todas elas poderão participar de um programa com aulas práticas e mentoria especializada, com desafios, dicas e tendências. Dessas, serão selecionadas 10 mães que viverão um preparo intensivo até o evento final.
E, no dia 9 de dezembro deste ano, em um evento especial com transmissão online e ao vivo pelo YouTube da B2Mamy, haverá breve apresentação dos dez projetos finalistas e ocorrerá o anúncio da grande vencedora dos R﹩ 100 mil. A banca julgadora é composta por: especialistas do ecossistema de inovação e tecnologia, representantes Huggies e mentores da comunidade B2Mamy.
“Seguindo o nosso objetivo de atuar cada vez mais de forma participativa na jornada das famílias com seus bebês e crianças, queremos também colaborar com projetos que impactem positivamente os nossos consumidores, principalmente as mães. E, entendendo cada vez mais os obstáculos que elas enfrentam quando o assunto é empreender, vamos cruzar as jornadas de desenvolvimento dos bebês, via nossos produtos e inovações, com as dessas mulheres, proporcionando uma rota de conhecimento e evolução rumo a uma nova história de empreendedorismo. Dessa forma, conectaremos o propósito de Huggies ao propósito delas, favorecendo o desenvolvimento infantil”, afirma Henrique Melo, gerente de marketing de Huggies.
Inscrições
As inscrições para participar do programa de aceleração acontecem até o dia 26 de outubro, pelo site Huggies acelerando mães empreendedoras na jornada de desenvolvimento infantil. Confira o regulamento.
Cenário atual das mães brasileiras no mercado de trabalho
“Considerando o momento atual, a iniciativa de aceleração com o apoio de Huggies vem em ótima hora e com aporte que será muito desejado, já que uma parcela expressiva de mulheres perdeu sua ocupação durante a pandemia, e a maioria nem buscou uma nova inserção no mercado”, diz Bianca Levy, COO da B2Mamy. Entre as mães com filhos pequenos, 39% perderam o emprego e 52% perderam a renda. As mães foram 16% mais demitidas, e suas famílias perderam 21% mais renda do que a média das mulheres ouvidas pela startup Famivita, que realizou a pesquisa com 7.500 mulheres em seu site, entre 27 e 28 de julho de 2020 – o estado do Amazonas foi o líder nas perdas de emprego por mulheres, totalizando 61% delas.
Segundo a B2Mamy, parceira da Endeavor na realização do estudo Female Founders Report 2021, produzido pelo Distrito Dataminer, é preciso entender o quanto o ecossistema de inovação tem espaço para ser mais diverso e inclusivo. As startups lideradas somente por mulheres, por exemplo, receberam apenas 0,04% dos mais de US$ 3,5 bilhões aportados no mercado em 2020. “É extremamente relevante ter projetos como esse, em parceria com Huggies, que inspiram e aumentam a presença feminina no mercado de venture capital. É triste saber que 72,4% das mulheres que passaram por dinâmicas de captação, conforme revelado por essa pesquisa, sofreram assédio moral durante as entrevistas e muitas foram questionadas pelo gênero, se eram ou se pretendiam ser mães, qual era a idade de seus filhos na ocasião, se possuíam homens no quadro societário e, ainda, se seriam capazes de tocar o negócio por conta própria. Isso mostra o quanto ainda precisamos desmistificar e fortalecer as mulheres no mercado, apoiando e investindo em negócios liderados por mães. O caminho é longo, mas temos força para seguir”, conta Dani Junco, CEO da B2Mamy.
Outra pesquisa, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que a probabilidade de emprego das mães no mercado de trabalho decai após a licença-maternidade. De acordo com os dados, após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade está fora do mercado de trabalho. Patricia Macedo, que é mãe e diretora de marketing da Kimberly-Clark, sabe que a maternidade gera muitos desafios, e o mercado de trabalho é um deles: “Temos atuado cada vez mais em uma jornada de Inclusão e Diversidade. Nesse sentido, iniciativas focadas na relação de mulheres e mães com o mercado de trabalho, de forma a facilitar essa jornada, são muito importantes.
Nosso objetivo, que vai além da inovação em produtos, é apoiar e promover conversas com esse propósito, estar sempre próximo do nosso público e ser uma companhia com marcas em que as pessoas confiam, não apenas levando produtos de qualidade, mas também agregando informação, comodidade, ampliando e fortalecendo toda uma rede de apoio. Enquanto mulher, brasileira, mãe e líder executiva de negócios, estou muito feliz e realizada por criarmos um programa proprietário de Huggies que incentiva o empreendedorismo materno, contribuindo com um relevante negócio para o desenvolvimento infantil”.
