É possível beber e amamentar?

Confira como desfrutar das festas de final de ano com segurança
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Imagem: Freepik
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A chegada das festas de final de ano pode ser uma verdadeira tortura para as lactantes que gostam de bebidas álcoólicas. Mas será que é possível beber e amamentar?

A médica endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que o consumo de bebidas alcoólicas é considerado compatível com a amamentação, mas isso não significa que seja recomendado. “A mãe pode, sim, tomar um drink eventualmente, desde que com alguns cuidados. Idealmente, o bebê não deve estar em aleitamento materno exclusivo, ou seja, deve ter outras fontes alimentares além do leite materno, o que, em geral, acontece após os seis meses de vida”, explica a especialista.

O nível de álcool que chega até o leite está relacionado à quantidade ingerida. Por isso, quanto menor a quantidade, mais rápido será eliminado do organismo. “Também devemos estar atentos ao horário da próxima mamada: uma mulher de aproximadamente 60 kg leva de duas a três horas para metabolizar uma porção de álcool (um copo de cerveja ou uma taça de vinho, por exemplo). Por isso, a recomendação é de que a mãe aguarde, no mínimo, duas horas após a ingesta de álcool para oferecer o peito novamente ao bebê”, orienta Dra. Lorena.

Bebidas destiladas demoram ainda mais para serem eliminadas. Por outro lado, se o álcool é consumido junto com comida, a absorção é mais baixa, passando menos pelo leite. A especialista alerta, ainda, que o álcool diminui a produção de leite.

Portanto, para as mães que amamentam, mas não querem abrir mão de um drink nas festas de final de ano, a médica recomenda:

  • Prefira fermentados, ingira pouca quantidade e, de preferência, com alimentos.
  • Beba muita água e aguarde pelo menos 3 horas para amamentar o bebê novamente.

“Existem fitas que medem a quantidade de álcool no leite, contra indicando o aleitamento caso esses níveis estejam altos. A informação é a maior arma a favor das mulheres que querem amamentar, com isso o seu momento de celebração se torna mais seguro e prazeroso”, finaliza a endocrinologista.

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