Volta às aulas: o que fazer para evitar infecções virais em crianças nas escolas

Para evitar quadros de resfriado, gripe, sinusite e entre outras infecções virais, é importante manter o nariz, a garganta e os ouvidos das crianças sempre limpos!
Facebook
WhatsApp
Pinterest
Email
Print
Imagem: Canva
Imagem: Canva

Com a volta às aulas, é inevitável os pais se questionarem se a saúde do filho permanecerá intacta com o retorno à escola. A preocupação tem fundamento, como explica Carla Falsete, otorrinolaringologista pela ABORL-CCF.

“O maior convívio entre as crianças, muitas vezes em ambientes fechados com pouca circulação de ar, predispõe à maior proliferação e transmissão de microrganismos, entre eles vírus e bactérias, principalmente os de transmissão inalatória e/ou por superfícies contaminadas”, esclarece a especialista. Assim, os pequenos podem ficar mais doentes ao retornarem às salas de aula.

De acordo com a Dra. Maura Neves otorrinolaringologista pela USP, os principais quadros infantis são infecções do trato respiratório – como resfriados, gripes, sinusites, otites, amigdalites e bronquiolite -, além das roséolas.

Os sintomas mais comuns dessas infecções virais são:
– Febre;
– Coriza;
– Congestão nasal;
– Tosse;
– Diminuição do apetite;
– Maior necessidade de descanso.

Como evitar as infecções virais nas escolas?
Para contornar possíveis quadros infecciosos, a otorrinolaringologista Dra. Maura Neves, explica que os cuidados dos pais devem começar em relação ao nariz do filho. Em outras palavras, eles devem fazer com frequência a lavagem nasal com soro fisiológico, que diminuirá a duração e a intensidade de possíveis sintomas gripais. “A sugestão é lavar o nariz ao menos 2 vezes ao dia”, detalha a médica.

Dra. Carla Falsete alerta: “nesta fase as principais causas de redução de audição são excesso de cerume e otites”. Portanto, além do nariz, é importante que os pais também mantenham os ouvidos dos filhos higienizados corretamente. Para isso, não se deve usar hastes flexíveis e sim uma toalha enrolada no dedo, limpando até onde alcançar, sem forçar a entrada no canal auditivo.

Dra. Carla ainda complementa indicando uma boa hidratação e alimentação com “comida de verdade” para garantir mais imunidade e melhor aproveitamento das aulas. Também é recomendado que a criança esteja com a caderneta de vacinação em dia para, então, estar com a saúde em ordem.

Por fim, mas não menos importante, é fundamental que crianças acima de 2 anos e professores usem máscara diante de qualquer sintoma gripal e, se possível, não frequentem o ambiente escolar nesse caso para que assim o ciclo de contágio seja rompido.

Artigos relacionados