Um grupo de artistas e grafiteiros da capital têm se encontrado todos os dias em uma mansão no Morumbi, a Casa NFT. O espaço virou uma galeria efêmera que deixará de existir no dia 15 de julho, mas antes, as obras serão registradas em arquivos digitais e comercializadas em NFTs.
A ideia veio dos empresários Alexandre Travassos e Rodrigo Loli, sócios da Muzer, que negociaram a utilização da mansão para o projeto diretamente com o dono da construtora Gamboa, que irá construir um condomínio de casas no local. Após isso, convidaram um grupo de artistas, que não hesitaram em comprar a ideia e topar o desafio.
“A Casa NFT surgiu a partir do estudo do impacto dos NFTs em relação ao direito de propriedade de obras artísticas; desde imagens, músicas, fotos… Percebi que estava surgindo uma alta oferta de artes visuais produzidas digitalmente, mas não vi ninguém produzir artes físicas para serem digitalizadas. Pensei, inclusive, que seria interessante produzir uma arte física para ser destruída, após ser digitalizada, passando a existir apenas no digital” explica Travassos.
A ideia geral é criar intervenções de artes visuais na casa inteira, que será demolida em 15 de julho, digitalizar todas obras de variadas formas e a partir dos arquivos digitais, gerar NFTs para venda e leilões de Cripto Arte.
CASA NFT: Av. Lopes de Azevedo, 924 – Jardim Guedala