Seletividade alimentar na infância é tema de livro destinado às crianças

Até 30% das crianças com desenvolvimento típico sofrem de dificuldades alimentares; em “Dino não quer comer”, autores exploram a questão de forma lúdica e educativa
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Imagem: divulgação
Imagem: divulgação
Em um universo alimentício cada vez mais diversificado em sabores, texturas e cores, não é raro encontrar crianças com seletividade alimentar. Geralmente com início na primeira infância, até 30% das crianças com desenvolvimento típico sofrem de dificuldades alimentares. Em crianças com alguma alteração no desenvolvimento, o número pode subir para até 80%. A partir do desejo de transformar essa situação desafiadora em uma oportunidade de unir as famílias surgiu o livro “Dino não quer Comer – uma jornada pela seletividade alimentar”.

 

O livro, exclusivamente em versão física e já disponível na Amazon, é fruto da parceria de três profissionais: a nutricionista Elisa de Espíndola e a fonoaudióloga Jéssica Batista, que trabalham diariamente no atendimento de crianças seletivas, e o publicitário e ilustrador Bernardo Amin, que deu vida ao tema de forma lúdica, criando um universo cativante para divertir e educar pais e filhos. Na obra, a jornada que o pequeno dinossauro Dino enfrenta com a ajuda de seus pais e amigos para lidar com as questões da seletividade alimentar.

 

De acordo com a nutricionista Elisa de Espíndola, “a criança seletiva tende a aceitar somente um cardápio restrito, recusa experimentar novos alimentos e faz escolhas alimentares repetitivas, além de existir padronização de cores, formatos e texturas dos alimentos”. O objetivo do livro foi promover o entendimento, desmistificar a seletividade alimentar e contribuir para a interação familiar. “As chances de sucesso são muito maiores em famílias que enfrentam a situação de forma direcionada, assertiva, lúdica e sobretudo quando há o interesse de procurar mais informações sobre o tema”, explica.

 

Além da nutricionista, a participação de uma fonoaudióloga na autoria da obra somou à história, já que este é profissional capacitado para avaliar e tratar as habilidades orais ligadas à alimentação. “Em casos de seletividade alimentar, essa visão é ampliada para contextos que envolvem rotina familiar, questões ambientais, comportamento e dificuldades para lidar com as características dos alimentos”, explica a fonoaudióloga Jéssica Batista.

 

A cada página da história, detalhadamente ilustrada, foram incluídas dicas práticas, direcionadas aos familiares. Ao final de “Dino não quer Comer – uma jornada pela seletividade alimentar”, páginas especiais para colorir foram integradas para as crianças pintarem.

 

Para mais informações sobre seletividade alimentar e curiosidades sobre o processo de ilustração do livro, acompanhe no Instagram @livrododino.

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