5 dicas para viajar de avião com medicamentos

Remédios de uso contínuo demandam maior atenção dos viajantes
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Imagem: Canva
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Com a chegada do período de férias, muitos já estão arrumando as malas para partir ao destino escolhido. No entanto, antes do embarque, é importante ficar atento a certas regras de viagem.

Além dos cuidados essenciais por conta da pandemia, o transporte de medicamentos, em especial os de uso contínuo, também merece atenção especial do viajante.

Para garantir a segurança e tranquilidade dos turistas, o Dr. José Sallovitz, gerente de atendimento médico da Allianz Travel, empresa de seguro-viagem que, no Brasil, atua como representante da Allianz Seguros, apresenta cinco dicas preciosas para evitar “dores de cabeça” na hora de aproveitar a viagem de férias.

Confira:

Medicamentos de uso contínuo
Sallovitz explica que passageiros que fazem uso de medicação contínua ou controlada podem viajar tranquilamente portando os mesmos, desde que tomem algumas medidas preventivas. Apesar de não ser obrigatório em viagens dentro do Brasil, é recomendado levar uma prescrição médica com o nome do viajante em destaque e onde constem os medicamentos utilizados cotidianamente e que estão sendo transportados.

Já se o destino for no exterior, pode haver diferentes normas sanitárias, sendo recomendado que o passageiro leve consigo também uma versão da receita em inglês e, se possível, a nota fiscal dos medicamentos. Aos usuários de benzodiazepínicos e hipnóticos, recomenda-se, inclusive, checar se o medicamento utilizado é permitido no país de destino.

Qual quantidade devo levar?
Para calcular a quantidade ideal de medicamentos, leve em consideração o número de dias que você irá passar fora e multiplique pelo número de comprimidos/gotas tomados diariamente. É importante levar uma quantidade extra, para uma semana a mais, por exemplo, caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada.

Compra de medicamentos no exterior
O especialista alerta que a prescrição médica brasileira não tem validade no exterior. Por isso, o viajante teria que passar em consulta em um hospital ou clínica locais para solicitar uma receita do outro país. Vale ressaltar que consultas clínicas não emergenciais, não estão cobertas pelo seguro-viagem. Por isso, o ideal é levar a quantidade correta dos medicamentos.

Transporte dos medicamentos
De acordo com Sallovitz, durante a viagem é aconselhável transportar os remédios sempre na bagagem de mão e dentro dos blísteres, a embalagem original do medicamento. Assim, caso um imprevisto como extravio da mala aconteça, você terá os seus remédios consigo, o que no caso de medicamentos de uso contínuo é de extrema importância.

Medicamentos sem receita
O médico explica que alguns medicamentos de uso irrestrito aqui no Brasil podem ser proibidos ou necessitar de receita em outros países. Por isso, vale a pena conversar com seu médico e levar medicações básicas, mesmo que seja apenas por precaução.

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